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PEDRO CUNHA
Ensaio sobre a experiencia de ser inútil
‘Vítimas daquele delírio que afirma que cada indivíduo é único’, permanecemos numa luta quotidiana e mentirosa de busca. Quando confrontados com a necessidade de escolher entre acordar ou permanecer submersos num azul profundo, percebemos o quão absurda é a realidade. ‘O pensamento chega aos seus confins’, onde esperaríamos sentir-nos iluminados, portadores de uma verdade, mas onde em vez nos sentimos pura e simplesmente inúteis. Na liberdade de não ter de ser útil, sem a responsabilidade de um propósito, de uma ambição, de um pressuposto social e moral, surge este ‘ensaio sobre a experiência de ser inútil’ – generosamente falando, um compêndio de disparates –, como indica o presente texto.
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